Conhecimento e autonomia para decisões financeiras
- Eduardo Azevedo
- 10 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
conhecimento é autonomia
“Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Sócrates

É lugar comum em blogs e vídeos sobre educação financeira estabelecer como primeiro passo a necessidade de mudança de mentalidade relacionada a dinheiro e consumo. De certa forma, concordamos com esta colocação. Porém, iremos discorrer neste tópico pontos que julgamos fundamentais e que divergem na forma e conteúdo do como geralmente este tema é abordado.
Normalmente, especialistas em finanças insistem no tom professoral. A princípio não há problema algum nisso. Porém, entendemos que o controle das finanças pessoais é algo estritamente individual, com o perdão da redundância. Deve-se entender que fatores como educação familiar, herança cultural, valores, qualidades e defeitos, traumas, conquistas, espiritualidade e religião, entre outras circunstâncias que moldam o nosso caráter e personalidade, interferem diretamente no nosso comportamento e na viabilidade em executar determinadas orientações e ensinamentos. Logo, é muito difícil (e provavelmente será falho) tentar estabelecer normas nas quais a pessoa ou família deva seguir para então melhorar sua relação com o dinheiro.

Desta forma, com o que devemos então trabalhar, e como isto deve ser passado, uma vez que cada pessoa pertence a um universo diferente?
Acreditamos que as informações, estudos e conhecimentos acumulados devam ser “postos na mesa”, por assim dizer. Ensinamentos de especialistas, estudos e mesmo estratégias ou ferramentas podem sim ser compartilhadas. Explicar a natureza dos fatos (com o mínimo de vieses possíveis) colocará as ferramentas na “mão” do indivíduo, fazendo com que ele mesmo tenha a capacidade de construir sua vida financeira.
Neste sentido, buscar ajuda de forma individualizada e se cercar de informações (cursos, livros, estudos, mídia especializada) no sentido de gerar autonomia talvez seja a forma mais eficaz e duradoura de se estabelecer uma boa relação com o seu suado dinheiro.

E você, conhece a natureza do investimento que lhe foi recomendado? Conhece o risco ali atrelado? Antes disso, conhece o fluxo de dinheiro dentro da sua casa? Conhece os seus gastos e as suas receitas? Conhece o real impacto de suas dívidas e financiamentos?
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